Vender não é só questão de sorte ou de ter um bom produto.
Para crescer de forma consistente, você precisa de um processo que mostre como atrair clientes, criar confiança e levá-los até a decisão de compra: é aí que entra o funil de vendas.
Neste guia, você vai entender de maneira simples como fazer um funil de vendas do zero.
Vai descobrir o que ele é, quais são as etapas, ver exemplos práticos e aprender como aplicar no dia a dia, seja na loja física, seja no e-commerce.
Tudo pronto? Então, vamos lá!
O funil de vendas é a representação do caminho que um cliente percorre desde o primeiro contato com a sua marca até a compra.
Ele organiza esse processo em etapas, mostrando claramente onde cada pessoa está e qual deve ser o próximo passo para avançar.
Pense na sua loja, física ou online, como um corredor em que várias pessoas entram apenas para olhar. Algumas se interessam, fazem perguntas e tiram dúvidas, mas só uma parte chega ao caixa e conclui a compra.
O funil serve justamente para tornar esse fluxo visível, ajudando você a entender quantos entram, quantos avançam e quantos realmente se tornam clientes.
Para empreendedores e lojistas, essa visão é essencial porque traz previsibilidade.
Em vez de depender da sorte, você consegue identificar gargalos, perceber quais ações atraem clientes de verdade e ajustar o que não funciona.
Um funil de vendas costuma ser dividido em três etapas principais: topo, meio e fundo.
Cada uma corresponde a um estágio da jornada do cliente e pede estratégias específicas.
São elas:
Esse é o momento em que você estabelece a primeira conexão com o cliente, quando ele descobre sua marca ou começa a perceber que tem um problema a resolver.
O objetivo aqui é despertar interesse, não vender de imediato, e isso pode ser feito com conteúdos educativos no Instagram, anúncios bem elaborados ou até ações simples no ponto de venda, como uma vitrine chamativa que desperte curiosidade.
Aqui o cliente já entende melhor sua necessidade e começa a buscar soluções. É a hora de aprofundar a relação e transmitir credibilidade.
Você pode apresentar comparações entre produtos, compartilhar depoimentos de clientes satisfeitos ou promover demonstrações que reforcem confiança.
Na prática, essa etapa pode ser trabalhada com e-books, lives de perguntas e respostas ou sequências de e-mails que mostrem como sua solução realmente ajuda.
É quando o cliente está pronto para comprar e só precisa de segurança para dar o passo final. Nessa fase, o desafio é eliminar objeções e reduzir riscos.
Garantias de troca, descontos exclusivos, avaliações positivas e um atendimento ágil fazem toda a diferença. Muitas vezes, até pequenos gestos, como responder de imediato no WhatsApp ou oferecer um brinde inesperado, são decisivos para fechar a venda.
💡 Saiba mais: Marketing de conteúdo: tudo sobre a estratégia para nutrir e engajar leads
Para visualizar melhor, pense em uma loja de roupas.
O cliente começa vendo uma vitrine atrativa, que representa o topo do funil.
Em seguida, ele entra na loja, experimenta algumas peças e conversa com o vendedor, o que corresponde ao meio.
Por fim, decide pela compra e passa no caixa, concluindo a etapa de fundo.
No e-commerce o processo é parecido.
Uma pessoa se depara com um anúncio de cosméticos no Instagram, que atua como topo do funil.
Ao clicar, ela é direcionada para a página do produto, onde lê avaliações, compara preços e tira dúvidas, etapa equivalente ao meio.
Depois adiciona o item ao carrinho e finaliza o checkout, completando o fundo do funil.
Esses exemplos mostram que o funil não é apenas uma teoria distante, mas sim a tradução prática de como os clientes avançam até a compra.
Quando você enxerga essa jornada com clareza, fica muito mais fácil organizar cada etapa e direcionar esforços no ponto certo.
Agora que você já entende a lógica do funil, é hora de colocá-lo em prática no seu negócio.
Quanto mais claro for esse perfil, melhor será a qualidade dos leads que entram no funil. Pense em idade, localização, interesses, necessidades e no que realmente motiva a compra.
Se você sabe quem quer alcançar, fica mais fácil criar campanhas certeiras e atrair clientes que realmente se conectam com o seu negócio.
Liste os pontos de contato que levam o cliente até a decisão final. Isso pode incluir uma visita à loja, um anúncio no Instagram, uma indicação de amigo ou qualquer outro caminho que faça parte da experiência.
Quando você conhece esse percurso, entende em que momento o cliente pode desistir e onde precisa melhorar a comunicação ou a experiência de compra.
No topo do funil, invista em conteúdos educativos e postagens que chamem atenção. No meio, ofereça comparativos, depoimentos e informações que eliminem dúvidas. Já no fundo do funil, dê incentivos como descontos, bônus ou garantias que facilitem a decisão.
Dessa forma, o cliente vai avançando no funil de forma natural, sem sentir que está sendo forçado a comprar.
Taxa de conversão, ticket médio e tempo de decisão são métricas que revelam se o funil está funcionando. Sem acompanhar números, você fica no escuro e perde a chance de ajustar o que não está dando resultado.
Esses indicadores mostram onde estão os gargalos e ajudam você a focar nos pontos que realmente trazem retorno.
Um funil de vendas nunca está realmente pronto. Teste novas abordagens, refine mensagens, elimine o que não funciona e fortaleça o que traz retorno.
À medida que o comportamento do consumidor muda, o seu funil também precisa mudar.
Esse processo constante de melhoria é o que transforma o funil em um motor de crescimento para o seu negócio.
O Instagram se tornou um dos canais mais acessíveis e poderosos para pequenos negócios.
Com as ferramentas certas, você consegue montar um funil completo sem precisar de grandes investimentos.
No topo do funil, o foco é atrair pessoas novas. Para isso, produza conteúdos que despertem interesse e mostrem o valor da sua marca: reels criativos, posts educativos e até bastidores do dia a dia ajudam a gerar conexão e curiosidade.
No meio do funil, é hora de fortalecer o relacionamento. Direcione seus seguidores para links estratégicos, como o WhatsApp, um formulário de cadastro ou a página de um produto. Use iscas digitais, promoções e benefícios exclusivos para incentivar a interação.
No fundo do funil, você precisa conduzir o cliente para a compra: stories com ofertas limitadas, gatilhos de urgência, anúncios de remarketing e mensagens personalizadas são recursos que aumentam a conversão.
Quando você mantém consistência e organiza cada etapa, o Instagram deixa de ser apenas uma vitrine e passa a funcionar como um funil de vendas de baixo custo e alto impacto para o seu negócio.
💡 Saiba mais: Instagram para e-commerce: como usar conteúdos para atrair seguidores e transformá-los em potenciais clientes
Montar um funil de vendas não precisa ser complicado.
Quando você entende o que ele representa, fica claro que se trata de uma ferramenta para organizar a jornada do cliente e dar mais previsibilidade ao seu negócio.
Com as etapas bem definidas, exemplos práticos e estratégias adaptadas até para canais como o Instagram, você ganha clareza sobre onde investir energia e como transformar interesse em vendas reais.
Lembre-se: um funil bem estruturado funciona como um aliado constante, guiando cada cliente até a decisão de compra e mostrando os pontos em que você pode melhorar.
Quanto mais atenção e ajustes você fizer, mais ele se tornará um potencializador de crescimento para a sua loja.
O primeiro passo é definir o perfil do cliente ideal. Depois, mapear a jornada de compra, criar conteúdos e ofertas para cada etapa, acompanhar métricas de desempenho e otimizar continuamente. Esse processo ajuda você a organizar o fluxo de clientes e aumentar as conversões.
Sim! O funil é especialmente útil para empreendedores e lojistas que precisam de previsibilidade. Ele mostra onde você perde clientes, o que pode melhorar e como transformar mais interesse em vendas reais, seja na loja física ou no e-commerce.
No topo, produza conteúdos atrativos como reels, bastidores e posts educativos. No meio, direcione para links estratégicos, como WhatsApp ou página de produto. No fundo, use ofertas limitadas e remarketing para conduzir o cliente até a compra.
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