Como a inteligência artificial pode ajudar pequenas empresas

Usar tecnologia para aumentar a produtividade e a eficiência de um negócio não é algo novo – basicamente, essa é a história de inúmeros avanços e mudanças na sociedade. Mas sempre há uma nova ferramenta ou técnica para ser implementada e ajudar o dia a dia de quem trabalha. Com a inteligência artificial (IA), não é diferente. 

Atualmente, a inteligência artificial é uma tecnologia que ajuda pessoas em diferentes partes do mundo a criar e usar programas que simulam o comportamento humano. Às vezes, esses programas e sistemas podem até mesmo substituir humanos em tarefas burocráticas, liberando as pessoas para focarem em projetos criativos ou manuais. 

Se você acha que inteligência artificial é algo que só grandes empresas podem usar, está bastante enganado. Neste texto, vamos explicar um pouco melhor o que é ela simboliza e as vantagens de sua implementação em pequenas empresas – além de dar exemplos de áreas que ela pode atuar no seu negócio. Vamos lá?

Também conhecida pela sigla IA, inteligência artificial é uma tecnologia que usa computação para criar sistemas capazes de simular o comportamento humano, a partir de uma abundância de dados. Um bom exemplo está naquele sistema presente em qualquer celular que te indica a próxima palavra a ser digitada: ele tenta agir como um ser humano, prevendo o que você vai dizer, a partir de frases escritas por uma enorme quantidade de pessoas. 

Isso acontece porque a inteligência artificial do teclado do seu celular foi treinado para absorver essas frases, descobrindo padrões e associações – como a alta probabilidade de alguém querer escrever “amo” após as palavras “eu” e “te”. 

Esse mesmo sistema pode servir para prever comandos que serão dados num programa, rotas em um aplicativo de mapas ou até mesmo ajudar alguém a escolher um filme em uma plataforma de streaming. 

Seja qual for a finalidade, a vantagem da inteligência artificial sobre um ser humano é o volume de dados que ela é capaz de avaliar e processar, dependendo do poder computacional disponível e do tamanho do banco de dados com que foi treinada. Além disso, há sistemas capazes de aprenderem sozinhos com o tempo, evoluindo pouco a pouco, como as inteligências artificiais generativas – das quais vamos falar daqui a pouco. 

Assim como outros tipos de sistemas e programas computacionais, a inteligência artificial é capaz de aprender a partir das instruções presentes em seu código de programação. Imagine que você tem uma planilha, por exemplo, contendo os nomes e sobrenomes dos brasileiros, divididos por colunas.

Uma inteligência artificial que queira sugerir nomes para uma criança, por exemplo, a partir da ocorrência desses nomes dentro da população brasileira, precisa ter em seu código uma instrução capaz de ler todos os nomes registrados na planilha. Além disso, é preciso ter uma instrução capaz de contar os nomes e fazer uma lista daqueles que são mais frequentes, podendo sugerir a qualquer pessoa os cinco, dez ou vinte nomes mais populares. 

O mesmo pode acontecer, por exemplo, com uma inteligência artificial que joga xadrez: se seu código for alimentado com as regras do jogo e com um bando de dados de partidas, jogadas e resultados, o sistema é capaz de entender, a cada situação, qual é a melhor jogada possível, a partir de padrões que aprendeu. 

Existem diferentes tipos de IA, mas de maneira geral, elas podem ser divididas em dois tipos: a estreita e a geral, também conhecida como generativa. 

A diferença entre elas está nas tarefas que cumprem. A estreita é criada para cumprir uma única função, como jogar xadrez ou fazer recomendações de conteúdo. Já a geral é criada para fazer múltiplas tarefas, simulando a inteligência humana, fazendo várias coisas ao mesmo tempo, e adquirindo conhecimentos a partir de seus erros e acertos. 

Entre as inteligências artificiais generativas mais conhecidas, estão o ChatGPT, capaz de produzir textos, e o DALL-E, que consegue criar imagens a partir de estímulos e instruções dadas por usuários. Ambas têm sido bastante populares nos últimos tempos e já fazem parte até do cotidiano de pequenas empresas. 

Como já dissemos anteriormente, a AI tem sido cada vez mais utilizada por empresas de todos os tamanhos e setores, especialmente para dar conta de tarefas e trabalhos burocráticos. 

Entre os seus benefícios, é possível citar: 

• automação de processos; 
• alta na produtividade; 
• novas soluções de problemas; 
• aumento da eficiência e agilidade; 
• mais tempo para tarefas criativas e de planejamento; 
• apoio na tomada de decisões; 
• redução de custos operacionais; 
• redução de retrabalho; 
• melhor atendimento ao cliente; 
• suporte na avaliação de indicadores de desempenho
• aumento da eficiência de campanhas de marketing e conteúdo; entre outros. 

Hoje em dia, são muitas as pequenas empresas que não aderiram ainda à inteligência artificial: pesquisa recente feita pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) mostra que 57% das pequenas empresas desconhecem as inovações impulsionadas pelas novas tecnologias. 

No entanto, implementar a inteligência artificial é algo mais simples do que pode parecer e pode ajudar muito para diferentes tarefas dentro da sua empresa. Além disso, pode ser um diferencial na disputa contra a concorrência. Nas linhas a seguir, vamos apresentar algumas áreas cujas tarefas podem ser automatizadas. 

Pode parecer ficção científica, mas a verdade é que já usamos AI no nosso dia a dia em muitos ambientes de atendimento e autoatendimento – dos robôs de conversa comuns no e-commerce até os caixas eletrônicos. Implementar um robô de conversa pode ajudar muito sua empresa a resolver problemas simples de clientes e reduzir o tempo de atendimento. 

Sistemas de inteligência artificial, quando conectados às áreas de marketing e vendas de uma empresa, podem muito bem aprender com os padrões de comportamento e de compra de clientes, sugerindo percepções e ideias para melhorar o dia a dia. Entre essas percepções, podem surgir ideias para melhorar o desempenho comercial, aumentar a eficiência dos processos e criar segmentações de público alvo – além de atender a clientes, como já dissemos. 

Inteligência artificial também é bastante usada para automatizar processos burocráticos, como o preenchimento de formulários, planilhas e contratos. 

A inteligência artificial também pode ser utilizada para melhorar o dia a dia da área de logística e cadeia de suprimentos – seja sugerindo as melhores rotas para entregas, oferecendo ideias para melhorar os processos logísticos ou até mesmo gerenciar estoques e armazéns. 

Sistemas de inteligência artificial podem ajudar quem lidera negócios a resolver diversas questões na esfera financeira, ajudando na análise de risco, na prevenção de fraudes ou automatizando processos financeiros – já pensou quanto tempo você economizaria se usasse um programa capaz de ler e agendar pagamentos a partir de notas fiscais? Esse é só o começo. 

A tecnologia nos movimenta a criar e gerenciar o dia a dia de uma forma mais eficiente, e aqui na Loggi, ela faz parte de todos os nossos processos. Por conta dela, chegamos em todas as cidades do Brasil e atendemos os mais de 200 milhões de pessoas. Quer saber como podemos te ajudar a se conectar com mais pessoas?